Geralmente associada a problemas neurológicos, pode ser agravada em episódios de ansiedade ou depressão
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Resultado de uma lesão ou disfunção do sistema nervoso, a dor neuropática se manifesta de diferentes maneiras. Por isso, o diagnóstico é considerado difícil pela Medicina, e os tratamentos nem sempre são precisos.
A condição costuma ser associada a quadros de depressão e ansiedade, intensificando os sintomas físicos. Entre as manifestações mais comuns, destacam-se as infecções (como herpes e feridas cutâneas) e a sensação de “agulhada” na pele. Conheça as principais características e tratamentos a seguir.
A dor neuropática é um tipo de dor crônica provocada a partir de uma lesão parcial ou abrangente do sistema nervoso. Situações de estresse ou baixa imunidade tendem a intensificar os sintomas, já que o cérebro recebe estímulos inflamatórios que contribuem para a piora do quadro.
Esse tipo de dor crônica nos nervos ocorre quando a saúde do paciente está deteriorada, portanto apresenta melhora com o reforço da imunidade e outros tratamentos auxiliares. Há diversas outras causas que podem ser relacionadas à dor neuropática, como alcoolismo, diabetes, problemas na tireoide e traumas pós-cirúrgicos.
Os principais sintomas da dor neuropática ocorrem por manifestações físicas na pele. O paciente costuma sentir uma espécie de “formigamento” em membros como braços e pernas, além de uma hipersensibilidade ao toque.
Outra reação comum causada por esse tipo de condição é a sensação de fadiga e o enfraquecimento dos músculos. Se não diagnosticada e tratada, a dor crônica dos nervos pode resultar em uma atrofia muscular e até na limitação dos movimentos.
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Dependendo do grau de inflamação do nervo atingido, a dor neuropática apresenta diversas variações. Por isso, o diagnóstico depende da análise de diferentes frentes — começando pelo médico-neurologista.
Ao solicitar um histórico de hábitos e antigas condições, o especialista consegue mapear as possíveis causas, que vão desde doenças crônicas até traumas causados por acidentes. Quanto mais detalhes o paciente oferecer ao médico, maiores as chances de estabelecer um tratamento eficaz para a dor neuropática.
Apesar de se manifestar majoritariamente de forma física, os tratamentos habituais para dor — como a fisioterapia — podem não ser suficientes. Isso porque a dor neuropática tende a intensificar de acordo com inúmeros fatores e condições do dia a dia. Nesse caso, o paciente precisa combinar o tratamento com auxílio de outros elementos.
Medicamentos anticonvulsivantes atuam na diminuição da atividade elétrica cerebral, enquanto os analgésicos podem acalmar a dor física. Já os remédios antidepressivos ajudam no alívio do estresse emocional causado pelas dores crônicas, e a terapia ocupacional contribui para o fortalecimento muscular.
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Fonte: Manual MSD.