Saiba quais são os tipos de sinusite e como tratar essa condição
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As pessoas estão sujeitas a ficar gripadas ou resfriadas, por mais “saúde” que se deseje quando alguém espirra. A sinusite também aparece em boa parte dos diagnósticos, podendo levar à congestão nasal, dor de cabeça, sensação de pressão no rosto e perda do olfato. Entenda essa condição, os principais tipos, sintomas, tratamentos e causas.
A sinusite é uma inflamação nos seios da face, cavidades ósseas bilaterais e ocas que, além de servirem como caixas acústicas para sons emitidos, ajudam a aquecer e filtrar o ar que entra no organismo.
Elas ficam localizadas nas “maçãs” do rosto, ao redor do nariz e próximo dos olhos, sendo cobertas por uma mucosa capaz de reter o material estranho que chega ao corpo e por cílios, que expulsam esses invasores. Os seios da face também têm muitas glândulas produtoras de muco.
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Quando a mucosa dos seios da face inflama, a produção de muco aumenta, e a região pode ficar obstruída, dificultando a eliminação dos agentes que causaram a inflamação.
Embora a sinusite, que vem do latim “sinus” (seio ou cavidade) e do sufixo grego “ite” (inflamação), seja um nome muito comum, especialistas passaram a se referir ao problema como rinosinusite, seguindo uma definição do I Consenso Brasileiro Sobre Rinossinusites, de 1999. Isso porque quase sempre a inflamação dos seios da face está também associada à inflamação da mucosa nasal (rinite).
O paciente com sinusite pode ter:
Há várias formas de classificar a sinusite, e a mais comum é feita com base na duração dos sintomas. Veja a seguir.
Nesse tipo, os sintomas duram até 12 semanas.
Os sintomas se estendem para mais de 12 semanas. A tosse aqui é mais prevalente do que na aguda e ocorre sobretudo à noite, quando a pessoa se deita, e a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais irritando as vias aéreas.
A sinusite é uma condição multifatorial que pode ser desencadeada por vírus, bactérias ou fungos. Estudos ainda têm sido feitos para compreender com precisão os mecanismos que levam ao problema; entre os fatores associados estão:
No tratamento, especialistas indicam a lavagem nasal com uma solução salina, como soro fisiológico. Isso faz que a secreção não se acumule e impede ou ao menos reduz a proliferação do patógeno causador da inflamação.
O tratamento medicamentoso pode ser feito com corticoides e antibióticos, mediante prescrição médica. Pesquisadores alertam, no entanto, para o perigo do uso excessivo de antibióticos, que fortalece a resistência bacteriana. Portanto, todo cuidado é pouco na hora de tratar.
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites; Diagnóstico diferencial da “cefaleia sinusal” O papel do otorrinolaringologista; Ministério da Saúde; Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; USP.