Mito ou verdade: beijar o rosto e as mãos do bebê é seguro? - Summit Saúde

Mito ou verdade: beijar o rosto e as mãos do bebê é seguro?

6 de julho de 2023 4 mins. de leitura

Desvendando verdades sobre a interação física com recém-nascidos

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Ao receber um novo bebê na família, é natural querer expressar seu amor e carinho por meio de toques e beijos. Entretanto, uma questão que muitas vezes surge é a seguinte: é seguro beijar o rosto e as mãos do bebê? Para responder a essa pergunta, vamos analisar o que a ciência nos diz.

A imunidade dos bebês

O sistema imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento, tornando-o mais vulnerável. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O fato de o sistema imunológico dos bebês ainda estar em desenvolvimento os torna mais suscetíveis a infecções, ao contrário dos adultos. O contato direto com a pele da criança, especialmente por meio de beijos no rosto ou nas mãos, pode transferir germes que potencialmente causam doenças.

O perigo do vírus herpes

O vírus herpes simples (HSV), que causa o herpes labial, é uma preocupação específica. Se transmitido para um bebê, pode levar a complicações graves de saúde. Portanto, se você tem herpes labial ou sente uma lesão surgindo, é melhor não beijar o bebê.

Os riscos das mãos

Beijar as mãos dos bebês também pode ser perigoso, já que eles costumam levá-las à boca com frequência. A transferência de germes pode ocorrer rapidamente, mesmo se a pessoa que beija a mão do bebê não aparenta estar doente.

Afinal, é mito ou verdade?

Com base nas evidências científicas, o conceito de que beijar o rosto e as mãos do bebê é completamente seguro é mais mito do que verdade. É importante lembrar que a segurança do bebê deve ser sempre a prioridade.

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A importância do vínculo com o bebê e seus cuidados

A interação física é uma parte importante do vínculo com um novo bebê, mas é essencial ter consciência dos riscos associados ao beijar o rosto e as mãos dos pequeninos. Tendo em vista que o sistema imunológico do bebê ainda está se desenvolvendo, é preferível limitar essas ações, principalmente se o adulto tem qualquer sinal de infecção ou doença.

A observação atenta do comportamento dos bebês é uma ferramenta essencial para protegê-los. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Além disso, é fundamental estar ciente das informações consumidas online, especialmente quando se trata da saúde e do bem-estar das crianças. Garantir que estamos bem informados e que as informações que recebemos são provenientes de fontes confiáveis é uma maneira segura de proteger entes queridos.

Como identificar notícias falsas sobre saúde

A era digital trouxe um fluxo constante de informações, tornando mais difícil discernir a verdade das falsidades, especialmente na área da saúde. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a identificar notícias falsas:

  • Verifique a fonte: sites confiáveis geralmente têm referências de fontes científicas.
  • Desconfie de manchetes sensacionalistas: títulos que parecem demasiadamente dramáticos ou alarmantes costumam ser um sinal de notícias falsas.
  • Pesquise: use ferramentas online para checar a veracidade da informação. Sites como Snopes ou FactCheck são bons lugares para começar.
  • Procure opiniões de especialistas: muitos profissionais de saúde têm blogs ou canais nas redes sociais para discutir e esclarecer tópicos comuns de saúde.

Portanto, da próxima vez que estiver navegando na internet ou ouvindo conselhos bem-intencionados de amigos e familiares, lembre-se de fazer sua própria pesquisa e buscar conselhos de profissionais de saúde confiáveis. A saúde e a segurança de nossos bebês merecem nosso melhor esforço para compreender o que é mito e o que é realidade.

Fontes: De mãe em mãe, Educa + Brasil, Famivita

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