Quais são os benefícios da ginástica cerebral?

28 de maio de 2022 3 mins. de leitura
Prática pode prevenir doenças degenerativas, como a demência, e melhorar qualidade de vida na terceira idade

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Sabemos que é de grande importância se manter saudável e ativo atualmente. Exercícios físicos são comumente prescritos pelos especialistas a fim de ajudar seus pacientes em problemas de saúde, como obesidade, pressão alta e doenças cardiovasculares.

Mas, além do corpo, a mente também precisa de um incentivo extra se quisermos que ela funcione da maneira correta. Os exercícios para o cérebro, agora conhecidos como ginástica cerebral, ajudam a reduzir o risco de doenças degenerativas, como a demência, pois ajudam a evitar nossas perdas cognitivas, melhorando as funções de memória, atenção e criatividade.

(Fonte: Freepik/Wayhomestudio/Reprodução)
É importante mantermos o cérebro ativo para que ele continue saudável. (Fonte: Freepik/Wayhomestudio/Reprodução)

O que acontece na ginástica cerebral?

O cérebro comporta uma grande quantidade de neurônios — células nervosas responsáveis por captar, interpretar e armazenar as informações através de sinapses.

A neuroplasticidade, ou plasticidade mental, é a capacidade que o cérebro tem de expandir essas conexões para continuar funcionando de forma satisfatória. Durante a infância e a adolescência, há uma grande capacidade de gerar conexões saudáveis e duradouras para o cérebro. Por isso, é tão importante criar estímulos nesse período da vida.

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Dessa forma, adultos e idosos também podem e devem fazer esses exercícios, de modo a melhorar cada vez mais a capacidade de concentração no trabalho, por exemplo. Apesar de um indivíduo idoso ter um aprendizado mais lento do que um jovem, os benefícios da prática podem ser igualmente satisfatórios.

Como praticar a ginástica cerebral?

As atividades podem ser diversas, como ler um livro, montar um quebra-cabeças, dançar, andar de costas, escrever com a mão não dominante e fazer refeições de olhos fechados.

Quando aprendemos atividades que desafiam o cérebro, estimulamos conexões neurais, ampliando a rede neural ao reforçar antigas conexões enfraquecidas e criando novas.

Ao formar essa reserva cognitiva, fica ainda mais fácil lidar com a recuperação de um acidente vascular cerebral (AVC) ou um trauma, pois o cérebro dispõe de ainda mais caminhos de estímulo. Por isso, essa reserva tem que ser estimulada desde cedo e praticada ao longo de toda a vida.

(Fonte: Freepik/Rawpixel/Reprodução)
É preciso estimular o cérebro para fortalecer as conexões neurais. (Fonte: Freepik/Rawpixel/Reprodução)

Quais são os benefícios da ginástica cerebral?

A prática frequente auxilia alguns processos cognitivos, como memória, atenção, noções de espaço, interação social, criatividade e raciocínio. Pessoas com depressão e ansiedade também precisam ter a sua reserva cognitiva em dia, pois esses distúrbios afetivos podem impactar negativamente a neuroplasticidade.

Apesar de algumas pessoas acreditarem que todos teremos algum grau de demência ou esquecimento, não há nada que prove isso. Portanto, quanto mais pudermos exercitar nosso cérebro, mantendo uma mente lúcida e com bons hábitos, menor será a chance de termos perdas significativas caso essas doenças ocorram.

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