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Quais são os riscos da trombose?

30 de janeiro de 2022 4 mins. de leitura

A trombose é a coagulação do sangue em locais onde não houve sangramento

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A trombose é uma coagulação do sangue nas veias ou artérias. Normalmente, os coágulos, também conhecidos como trombos, são formados nas pernas, mas as complicações tendem a se espalhar para o restante do corpo do paciente. 

Mesmo quando se inicia na perna, o coágulo pode se movimentar para outras regiões do corpo, nas quais pode ser fatal. Alguns exemplos são quando o trombo vai parar no pulmão ou no cérebro e causa, respectivamente, uma embolia pulmonar e um acidente vascular cerebral (AVC). A doença é considerada bastante comum e grave, então, para preservar a vida do enfermo, o tratamento precisa ser iniciado o quanto antes. 

Causas

A doença pode estar associada a limitações de movimentação, como nos casos gerados por imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares e pela síndrome da classe econômica, que é quando uma pessoa sofre com dificuldades de movimentação em viagens longas. 

Além da internação, as cirurgias e as varizes também podem gerar uma trombose. O fator hormonal também pode causar a doença. Assim, pacientes que fazem terapia de reposição hormonal ou uso de anticoncepcionais precisam de atenção e acompanhamento médico durante o período. Por fim, o cigarro é outro conhecido por gerar trombose. 

As varizes podem gerar trombos na perna. (Fonte: Shutterstock/Troyan/Reprodução)
As varizes podem gerar trombos na perna. (Fonte: Shutterstock/Troyan/Reprodução)

Sintomas e fatores de risco

A trombose pode acontecer de maneira completamente assintomática. Entretanto, normalmente apresenta alguns sintomas, os mais comuns são dor e inchaço no local, bem como o endurecimento da pele. Além disso, aumento da temperatura das pernas e coloração vermelha-escura ou arroxeada no local também são sinais de coágulos. 

É importante estar atento para os sintomas, já que existem fatores de risco que podem aumentar a gravidade da doença. Entre eles, destacam-se: 

  • predisposição genética;
  • idade avançada;
  • colesterol alto;
  • cirurgias ou internações longas;
  • obesidade;
  • uso de anticoncepcionais;
  • consumo de álcool ou cigarro;
  • falta de movimentação e exercício físico.

Como diagnosticar?

O diagnóstico rápido de uma trombose é uma tarefa crucial para evitar que os coágulos se movimentem pela corrente sanguínea. 

A primeira ação do médico é observar os sintomas apresentados pelo paciente, juntamente com uma análise sobre possíveis fatores de risco presentes na pessoa. Após isso, exames por imagem são a maneira mais indicada de confirmar o diagnóstico clínico da doença. Normalmente, é feita ressonância magnética, flebografia ou eco doppler colorido.

A ressonância magnética é uma das maneiras mais indicadas de confirmar o diagnóstico de trombose. (Fonte: Shutterstock/Davi Piaia/Reprodução)
A ressonância magnética é uma das maneiras mais indicadas de confirmar o diagnóstico de trombose. (Fonte: Shutterstock/Davi Piaia/Reprodução)

Tratamentos

A doença tem cura e existem três formas de tratá-la: remédios anticoagulantes, remédios trombolíticos e cirurgia. 

Os anticoagulantes são a primeira opção, sendo indicados em casos mais leves, com uma duração de três meses de tratamento. A heparina e a varfarina podem ser ministradas por meio de comprimidos ou injetáveis, pois tais medicamentos reduzem a viscosidade do sangue e dissolvem o coágulo.

Quando os anticoagulantes não conseguem vencer a trombose, são indicados os remédios antitrombolíticos: Estreptoquinase ou Alteplase. O tratamento dura sete dias e é necessário que o paciente fique internado durante todo o período. 

Por fim, nos casos mais graves da trombose, a única forma de curar a doença é por meio da cirurgia. Existem duas possíveis: uma para destruir o coágulo criado e outra para colocar um filtro na veia cava inferior, impedindo que o coágulo suba para o pulmão.   

Fonte: Drauzio Varella, Ministério da Saúde, Tua Saúde, Prof. Dr Hussein Amin Orra.

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